QUE PASSOU BATIDA NO GOVERNO PASSADO
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Para o jornal Cidade de Boituva caso faz parte da "herança maldita" da ex-prefeita |
Em muitas cidades pelo Brasil afora, os novos governantes
empossados em 1º de janeiro estão abrindo caixas-pretas das administrações que
sucederam e encontrando descalabros monumentais.
Em Boituva, cidade a 116 quilômetros a oeste da capital
paulista, o prefeito Édson Marcusso, do PTB, está empenhado na investigação de uma baita fraude
envolvendo empréstimos consignados a funcionários municipais.
A equipe do prefeito Marcusso, segundo o jornal Cidade de
Boituva, não quer falar em valores porque o caso está no início, mas um
assessor confidenciou que o rombo é
grande e envolve muita grana pública.
Segundo o secretário de Assuntos Jurídicos da prefeitura,
Aírton Luís Zamignani, os empréstimos de araque eram feitos em nome de
servidores municipais, mas as parcelas mensais não eram descontadas dos
salários, como é comum nesse tipo de transação.
DIRETO DOS COFRES PÚBLICOS O pagamento pelos empréstimos consignados estava ocorrendo
diretamente dos cofres da prefeitura, sem débito algum nos salários.
De acordo com o jornal Cidade de Boituva, documentos e
dados pessoais dos funcionários eram usados para levantar grana em sete
instituições financeiras, sem que os servidores – usados como “laranjas” –
soubessem.
No dia 15/2, após as descobertas dos primeiros indícios
da sacanagem, o Departamento de Recursos Humanos foi lacrado e o seu
responsável, afastado. De gancho por 30 dias, ao funcionário só foi permitido
tirar da sala seus objetos pessoais.
Apesar de o caso estar correndo como “sigilo de Justiça”,
o jornal Cidade de Boituva levantou que o funcionário afastado chama-se Reinaldo,
mais conhecido como “Rina”.
Os dois responsáveis pelo RH da prefeitura, Antonio
Carlos Moraes Lobo e Alessandro Valadão, foram afastados logo após a posse do
prefeito Marcusso, que pela quarta vez foi eleito como chefe do Executivo.
Marcusso nomeou o advogado João Mazulquim Júnior como
interventor. O caso já foi devidamente encaminhado à Justiça e a prefeitura
deverá solicitar a quebra de sigilo bancário dos envolvidos.
VEM COISA MAIS FEIA POR AÍ Na Câmara, o vereador Val Marcusso (PRP) afirmou que o golpe “mostra mais uma vez o
descontrole absoluto que ocorria no governo anterior”.
De acordo ainda com o vereador, se a atual gestão em
menos de 50 dias descobriu a gatunagem, a administração da ex-prefeita Assunta
Labronice (DEM) também teria condições de apurar o rombo.
O Cidade de Boituva destaca ainda em sua reportagem que,
segundo apurou, o escândalo do consignado deve ser fichinha quando abrirem
outra caixa-preta do RH: as horas extras do funcionalismo.
Pelo visto a novela “A herança maldita do governo Assunta Labronici”, como manchetou o Cidade, vai ter novos capítulos. Aguardem.
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